Em nosso País há quatro coisas impossíveis de acabar: o jogo, o carnaval, o futebol e a corrupção.
Os jogos de pura chance, bancados, não conduzem a nada produtivo, pois só beneficiam o banqueiro. É uma lei da Probabilidade. Esse tipo de jogatina enriqueceu Sílvio Santos desde o famigerado baú da felicidade. As emissoras de TV e a própria CEF aderiram ao jogo há muito tempo. As "raspadinhas" transformaram o jogo semanal e diário em instantâneo.
O carnaval é bancado por muitos contraventores. Esse carnaval, das mulatas sensuais e vaidosas, de coxas grossas e fortes, fazendo na avenida um "samba no pé", deixando os marmanjos enlouquecidos, elimina pelo menos 1/50 da nossa produção de bens e serviços, pois se passa uma semana sem o trabalho.
O futebol, junto dos dois primeiros fatores, forma o ópio do povo brasileiro. Futebol das vibrações dos estádios, da malemolência do crioulo, da malícia dos jogadores e dos dribles incríveis. Fiquei estupefato ao assistir, recentemente, um vídeo com a ostentação financeira de um jogador Wagner Love (que não conhecia e peço perdão aos flamenguistas). Lembro aqui que o grande Nilton Santos (a Enciclopédia) ia de ônibus aos treinos do Botafogo.
Essas três coisas combinados estimulam o ganho fácil e o jeitinho brasileiro, criando falsas esperanças que dopam os sentidos no que se refere à capacidade de luta do nosso povo. As novelas, também, ajudam a sonhar.
Finalmente, a corrupção crônica que assola nossa pátria amada é a grande vilã pela nulidade dos serviços públicos ofertados à população, principalmente, na área de educação e saúde. A rede pública municipal e estadual paga ninharias ao professorado e os hospitais universitários estão verdadeiramente sucateados. Esse fato produz um
único corolário: ganhos exorbitantes das seguradoras e dos planos de saúde!
quarta-feira, 8 de junho de 2011
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